Autor da fanfic/ Otavio Karaoglan Nascimento Grassi
O guia do mochileiro das galáxias
Em uma pequena e escura cabine nas entranhas mais profundas da nave capitânia de ProstetnicVogonJetz, um fósforo acendeu-se nervosamente. O dono do fósforo não era um vogon, mas sabia tudo sobre os vogons, e tinha toda a razão de estar nervoso. Chamava-se Ford Prefect.
[...]
Olhou ao redor, mas
não dava para ver quase nada; sombras estranhas e monstruosas formavam-se e
tremiam à luz bruxuleante do fósforo, mas o silêncio era completo.
Silenciosamente, Ford agradeceu aos dentrassis. Os dentrassis são uma tribo
indisciplinada de gourmands, um povo selvagem, porém simpático. Recentemente
vinham sendo empregados pelos vogons como comissários de bordo em suas viagens
mais longas, sob a condição de que ficassem na deles.
Os dentrassis achavam
isto ótimo, porque adoravam o dinheiro vogon, que é uma das moedas mais sólidas
do espaço, porém detestavam os vogons. Os dentrassis só gostavam de ver um vogon
quando ele estava chateado.
Graças a esse pequeno
detalhe, Ford Prefect não fora transformado numa nuvenzinha de hidrogênio,
ozônio e monóxido de carbono.
Ford ouviu um leve
gemido. À luz do fósforo, viu uma forma pesada mexendo-se no chão. Rapidamente
apagou o fósforo, pôs a mão no bolso, encontrou o que procurava e tirou-o do
bolso. Abriu o pacote e sacudiu-o. Ajoelhou-se. A forma mexeu-se de novo. Ford
Prefect disse:
— Eu trouxe uns
amendoins.
Arthur Dent mexeu-se e
gemeu de novo, produzindo sons incoerentes.
— Tome, coma um pouco
— insistiu Ford, sacudindo o pacote. — Se você nunca passou antes por um raio
de transferência de matéria, deve ter perdido sal e proteína. [...]
— Rrrr... — disse
Arthur Dent. Abriu os olhos. — Está escuro.
[...]
— É — concordou Ford —, nenhuma luz. — Deu uns amendoins a Arthur e perguntou-lhe:
— Como é que você
está se sentindo?
— Que nem numa
academia militar, em posição de sentido — disse Arthur. — A toda hora, um
pedacinho de mim desmaia.
Ford, sem entender, arregalou
os olhos na escuridão.
— Se eu lhe
perguntasse em que [...] lugar a gente está — perguntou Arthur, hesitante —, eu
me arrependeria de ter feito esta pergunta?
— Estamos a salvo —
disse Ford, levantando-se.
— Ah, bom.
— Estamos dentro de
uma pequena cabine de uma das espaçonaves da Frota de Construção Vogon.
— Ah — disse Arthur. —
Pelo visto, você está empregando a expressão “a salvo” num sentido estranho que
eu não conheço.
Ford acendeu outro
fósforo para tentar encontrar um interruptor de luz. Novamente surgiram sombras
monstruosas. Arthur pôs-se de pé e abraçou seus próprios ombros, apreensivo.
Formas alienígenas horríveis pareciam cercá-lo; o ar estava cheio de odores
rançosos que entravam em seus pulmões sem terem sido identificados, e um
zumbido grave e irritante impedia que ele concentrasse sua atenção.
— Como é que viemos
parar aqui? — perguntou, tremendo um pouco.
— Pegamos uma carona —
disse Ford.
— Espere aí! — disse
Arthur. — Você está me dizendo que a gente levantou o polegar e algum
monstrinho verde de olhos esbugalhados pôs a cabeça para fora e disse: Oi,
gente, entrem aí que eu deixo vocês na saída do viaduto?
— Bem — disse Ford —,
o polegar na verdade é um sinalizador eletrônico subeta, e a saída do viaduto,
no caso, é a estrela de Barnard, a seis anos-luz da Terra; mas no geral é mais
ou menos isso.
— E o monstrinho de
olhos esbugalhados?
— É verde, sim.
— Tudo bem — disse
Arthur —, mas quando eu vou voltar para casa?
— Não vai — disse Ford
Prefect, e encontrou o interruptor. — Proteja os olhos... — acrescentou, e
acendeu a luz.
Até mesmo Ford ficou
surpreso
— Minha nossa! — disse
Arthur. — Estamos mesmo dentro de um disco voador?
[...
— Ford — insistiu
Arthur —, não sei se minha pergunta é idiota, mas o que é que eu estou fazendo
aqui?
— Bem, isso você sabe
— disse Ford —, eu salvei você da Terra.
— E o que aconteceu
com a Terra?
— Ah, ela foi
demolida.
— Ah, sei — disse
Arthur, controlado.
— Pois é. Foi
simplesmente vaporizada.
— Escute — disse
Arthur —, estou meio chateado com essa notícia.
Ford franziu a testa,
e pareceu estar pensando.
— É, eu entendo —
disse, por fim.
— Eu entendo! — gritou
Arthur. — Eu entendo! — Ford pôs-se de pé num salto.
[...]
— Não entre em pânico.
— Não estou entrando
em pânico!
— Está, sim.
— Está bem, estou. O
que você quer que eu faça?
— Venha comigo e se
divirta. A Galáxia é um barato. Só que você vai ter que pôr esse peixe no
ouvido.
— Que diabos você quer
dizer? — perguntou Arthur, de modo bastante delicado, pensou ele.
Ford mostrou-lhe um
pequeno vidro que continha um peixinho amarelo, que nadava de um lado para o
outro. Arthur olhou para ele, sem entender. Queria que houvesse alguma coisa
simples e compreensível para que ele pudesse se situar. Ele se sentiria melhor
se, juntamente com [...] o homem de Betelgeuse que lhe oferecia um peixinho
amarelo para colocar no ouvido, ele pudesse ver ao menos um pacotinho de flocos
de milho. Mas ele não podia; logo, ele sentia-se perdido.
De repente ouviu-se um
ruído violento, vindo de um lugar que Arthur não conseguiu identificar. Ficou
horrorizado com aquele barulho, que parecia um homem tentando gargarejar e
lutar contra toda uma alcateia de lobos ao mesmo tempo.
— Pss! — disse Ford. —
Escute, pode ser importante.
— Im...importante?
— É o comandante da
nave dando um aviso.
— Quer dizer que é
assim que os vogons falam?
— Escute!
— Mas eu não sei falar
vogon
— Não precisa. É só
pôr esse peixe no ouvido.
Ford, com um gesto
rápido, levou a mão ao ouvido de Arthur, que teve de repente a desagradável
sensação de que um peixe estava se enfiando em seu conduto auditivo.
Horrorizado, ficou coçando o ouvido por uns instantes, mas aos poucos seu rosto
foi assumindo uma expressão maravilhada. [...]
Arthur continuava
ouvindo aquela mistura de gritos e gargarejos, só que de repente aquilo de
algum modo havia se tornado perfeitamente inteligível.
Eis o que ele ouviu...
Uma fala do chefe
vogon--- Vamos aterrissar em nossa terra ficaremos la por 2 meses
Artur resolve falar com Ford --- Você escutou isso !
Ford --- Sim , ficaremos na terra deles parados por 2 meses demoraremos
mais ainda para chegar ao nosso destino .
5 horas depois.
Artur --- Chegamos finalmente .
Ford --- Tome cuidado Artur os vogons não são tão amigáveis , temos a
missão de procurar abrigo e alimento totalmente escondidos se formos pegos ...
Artur--- Ok tomarei todo cuidado possível .
Eles esperam ate todos os vogons saírem da nave , para fazer uma espécie
de invasão no planeta vogon , vao em
busca de alimento e suprimento como algo para beber ate que encontram um
liquido e comida duvidosa , eles com muita seriedade tiram pedra , papel e
tesoura pra ver que vai experimentar aquela comida Ford acaba perdendo e tem
que experimentar aquela comida estranha .
Ford --- Hummm , ate que não e tão ruim assim , na real e boa sim Artur
Artur --- Serio , vamos atrás de mais comida dessa então .
Ford --- Você não quer um pouco não
Artur --- Não sovamo atrás de mais dessa comida .
Ford --- Ok então ,vamo atrás de mais dessas .
Artur ---Toma cuidado tem um vogon logo a frente , já sei vamos nos
esconder atrás daquela pedra .
Mas logo quando estão chegando na pedra o vogon vira e os vê o vogon fala
mas eles não entendem e saem correndo o vogon sai atrás .
Vogon --- Asdcdhgjhihihhkjhgygrikkkkkewweryrye
Artur --- Entendeu alguma coisa Ford .pergunta Artur .
Ford --- Não, só continua correndo.
Artur --- Certo
Depois de correr tanto conseguem despistar o vogon e ainda acham uma
caverna e la por algum motivo tinha
comida pra passar os 2 meses e duas camas .
Artur --- Isso ta meio estranho você não acha
Ford --- Não cara curti a vida
E por incrível que pareça Fordestava
certo , eles seguiram a vida deles la pelos 2 meses e não foram
descobertos ate que chega o dia da viagem .
Chefe vogon --- Sairemos hoje a tarde .
Ford ---Escutou Artur , essa e uma mensagem do chefe vogon provavelmente
informando a saide para o planeta que queremos ir vamos correndo leve
suprimentos
Artur --- Ok levarei suprimentos .
Ford --- Corre , corre
Artur --- vai, vai ,vai .
Chegando la todos os vogons já entraram a porta estava pra fechar quando
eles pulam igual aquelas cenas de filme e conseguem entrar .
3 dias depois eles chegam ao planeta
de destino pegam suas coisas e
saem de fininho muitos moradores da Terra foram pra la com o mesmo intuito do
deles sobreviver e ter um local para morar . Eles andam um pouco ate que chegam
em um vilarejo onde são bem recebidos procuram uma casa onde possam morar e
ficam la ate o resto da vida deles .
Autordo texto real /Douglas Adams
Autor da fanfic/ Otavio Karaoglan
Nascimento Grassi



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