Autobiografia Karolynne)

 Autobiografia Karolynne Silva 8°ano

 


       Eu nasci em Itaberaba, no dia 28 de fevereiro, às 22:00 da noite. Quando eu nasci, minha família estava voltando para a cidade de Madre de Deus, onde meus pais moravam. Quando completei 3 anos, voltamos para Utinga, a cidade natal da minha mãe, e é onde moramos até hoje. Depois de alguns anos, quando completei 5 anos, meus pais se separaram e meu pai voltou a morar em Madre de Deus. A partir desse acontecimento, comecei a ter uma vida dupla: nas férias eu ia visitar meu pai e minha família paterna, e, no meio do ano eu ficava com minha mãe.

       Quando completei 12 anos, entrei para o 7° ano e aconteceu algo marcante que mudou completamente meu jeito de socializar com as pessoas. Quando cheguei na escola nova, eu era bem quieta e não falava com ninguém, já que não conhecia ninguém de lá. Depois de alguns dias, fui conversando com algumas pessoas da sala e já considerava todos como amigos. Mas, em certo dia, percebi que ninguém mais falava comigo. No começo, ignorei, achando que era apenas um dia normal.

       Com o tempo, comecei a fazer amizade com uma menina que achei super legal, pois ela fazia muitas coisas que eu gostava de fazer, e decidi virar amiga dela. Porém, depois de um tempo, aconteceu uma discussão entre colegas e fomos para a secretaria. Chegando lá, uma colega contou que a minha “amiga” tinha pedido para que todos os outros colegas me ignorassem. Eu fiquei arrasada. Esse foi um acontecimento que nunca tinha ocorrido na minha vida, eu não sabia o que fazer nem em quem confiar. Depois desse dia, decidi não socializar mais com aquele “grupinho” e passei a conversar apenas com duas pessoas da sala, que eram os únicos com quem eu me sentia confortável.

       Com o passar do tempo, as coisas começaram a melhorar. Eu mudei de escola, fiz novas amizades, conheci pessoas que realmente se importavam comigo e voltei a me sentir bem na escola. Também comecei a participar de atividades e eventos, que me ajudou a vencer a timidez. Hoje, olho para trás e vejo que aquele momento difícil me fez crescer, entender quem realmente vale a pena ter por perto e valorizar ainda mais às pessoas que me apoiam de verdade.

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